O tempo que perco, o tempo que dispenso
sem olhar e sem caminhar ninguém,
é um tempo e uma atmosfera do imenso
onde a reflexão se aniquila pelos caprichos do além.
Quando não os uso - os sentidos -
progrido pelos passeios calcetados e belos
de nevoeiro alvacento; são nomes de apelidos
nunca gravados nas descartas dos castelos.
Prendo-me nesse cavalgar
enquanto rumino o não-pensamento,
reverbero atos precipitados do pensar
durante a minha conjuntura de isolamento.
«jd»
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