terça-feira, 22 de outubro de 2013

Perverter

Por vezes adormeço com medo
que descubras que jazo
em ti tão sonhador.
Se te penso enquanto descansas,
repousa o dia todo
meu doce amor.

Não há cá bons razões
para mudar do noite para a dia,
há somente boas motivos
para pernoitar nesta harmonia.

Se permuto as letras do que escrevo,
é para que mais nada
me seja trocado.
Cozinho-te beijos no pensamento:
perverter é a infatigável tarefa
de um poeta apaixonado.

«jd»

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