Não sei como nem onde,
não conheço a razão,
nem tão pouco o espanto.
Só sei que há sempre
um pasmo de admiração,
quando da mesma ferida me levanto.
Souberam os ventos
a fortuna que pude ter-te sido.
Mas o amor que te tinha zarpou,
forçando-me a ser-te mais um vencido.
Já nem sei ao que se referem
quando me alcunham
de estéril apaixonado.
Perdi o conceito algures.
Agora não sei dele.
Sei que já estive apaixonado,
danado, por alguém ou por algo.
«jd»
Adoro ler os teus "desabafos"
ResponderEliminarÉ bom desabafar sabendo que há quem os leia.
EliminarObrigado Ariel.
Não sei explicar, mas sabe-me mesmo bem ler o que escreves, acontece o mesmo com a ana, cada texto vosso é algo único, adoro simplesmente.. .
EliminarA forma como vocês conhecem e tratam as palavras é sem dúvida espetacular!
Parabéns :)
A verdadeira habilidade é conseguir pensar. Pôr no papel é simples. Já tive a oportunidade de ler palavras tuas que não fariam sentido nenhum se não tivessem um processo de pensamento e de construção por trás. Tu também és uma boa "escrevente", como diria o meu grande ídolo Pedro Chagas Freitas.
EliminarTodos nós temos um escrevente que devemos soltar, como se fosse uma fera enjaulada.
Eu tenho deixado a minha em cativeiro, sugiro que também soltes a tua, porque também tens muito jeito para partilhar ideias. :)