Renata, sei a forma que te dão
e o carinho com que te tratam,
sei a vida que te permitem
e os imensos sonhos que te dilatam.
A gente que tanto ama,
somente ama quem tanto cria.
E tu sendo cria, nós sendo progenitores,
diz-me lá: há alguém que mais te sorria?
Hás-de ver as rugas a surgir
na cara de quem te viu trepar com elas,
e os teus desenhitos do hoje amanhã outrora
para sempre serão tingidos com gotas de aguarelas.
Não pares de pintar o mundo que teu é,
esse mundo inconformado, que anseia
por mais pequeninas igual a ti.
Nem pares essa tua hostilidade de carinhos,
de aventuras, progressos e epopeias,
para com a família que da eternidade acena e te sorri.
«jd»
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