quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vi O Tanto Que O Ver Me Pudesse

Uma vez feliz,
uma vez desse lado.
Ledo por estar
desse lado, tão alado
a ti, que me sorris,
adentro do pulso do teu ar.

Estive na tua fortaleza,
concebia-a transfigurada
em sonhos, sonhos dormentes.
Estive na casa que é tua,
e tu disso tão amargurada,
pelo agir nosso de serpentes.

Dormias na fortaleza,
como se não fosse
cenário bélico de amor.
Via-te descansar,
encostada à granada de mão
nesse teu sossego sem pavor.

De ti, de ti eu demais vi
o tanto que o ver me pudesse,
e vim-me embora amor,
embora não eu quisesse.

«jd»

Sem comentários:

Enviar um comentário