A paixão é o deserto,
é o safari e é a descoberta,
um oásis de porta entreaberta
que se dissolve no discernimento
na plenitude da razão
e pleno total de julgamento.
É toda uma ausência de sentido crítico
quando o ser crítico está dormente.
Somente é dormente por não estar doente
de amores ou de questões do amado-lírico.
Sou um amado-lírico,
sou-te amado-lírico.
Sempre te fui, sempre
te serei amado lírico.
De tudo há aparte sou tão
completamente amado-lírico
e jamais te fui ou serei mais que isto.
Outrém passado condenado
refaço um presente somente doente
para somar ao futuro maduro,
o qual pela alma invisto.
Sou um amado-lírico,
sou-te amado-lírico!
Sempre te fui, sempre te serei:
sempre te serei amado lírico.
«jd»
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