Ser o ou a amante dela ou dele. É giro pensar neste conceito. Sempre o abominamos, porque nunca concebemos o ideal mágico e cósmico de amante na nossa cabeça. Era algo sujeito a infidelidade, a traição e a mentira, mas agora entendemos que o ou a amante é aquele ou aquela que ama, é aquele ou aquela que cuida. Se és amante ou namorado ou namorada, não sabes; mas sabes que se tiveres de ser o ou a namorado ou namorada e não puderes ser mais amante, que vais mergulhar numa tristeza tal que vais desejar terminar o namoro com ela ou ele só para poder voltar a ser um verdadeiro, ou verdadeira, amante.
Ser amante é que é! Ser amante é que te dá pica. Não só o facto de ser um romance pseudo-secreto, mas também o facto de a ou o amares sem nunca teres dito que a ou o amas. Tu amas. Sabe-lo porque tu amas todos e todas, aqueles e aquelas, com quem te preocupas. Se no romance a ou o amas? Não sabes.
Mas se te preocupas com ela ou ele, ai isso preocupas, ai isso amas!
Amas preocupar-te com ela ou ele, não trocavas isso por riquezas opulentes. Se estivesses num sonho e alguém, apenas por maldade te acordasse agora, garanto-te que seria contra tua vontade. Não queres acordar deste sonho, nunca estiveste tão tamanho tal apaixonado ou ada. É com ela ou ele que queres passar todo o tempo.
Se formos capazes de banalizar a paixão, que o façamos com inteligência e até, porventura, com alguma classe e ternura.
Se formos capazes de banalizar a paixão, que o façamos com inteligência e até, porventura, com alguma classe e ternura.
«jd»
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