A segunda lição é, de modo ligeiro, algo túrbida, algo chata, todavia vital. Diz-te que amar é somente amar. Amar é só amar por não ter o que amar, só quem amar. Isto porque o pouco que, ele ou ela, tem para nós é tão muito que enche e nos regala. E nem precisa de uma bela gravata ou de um vigoroso vestido de gala.
A terceira preleção roga-nos para uma paciência não interna mais intensa, a multiplicar com alterna - senão leva-te a ti à loucura. Não tens de ser uma bomba relógio enroupado em pressão constante. Mas também não podes tê-la externa e visível demais, senão leva a tua alma gémea ao delírio. Há que ter uma virtude de calma, de ponderação, de harmonia e de extrema desmentalidade racional. Lembra-te que não és uma criança qualquer, és A Criança Escolhida para escoltar o teu amor até porto seguro.
A quarta faculdade sugere que, na paixão que vives, é substancial seres um companheiro ciumento com um ciúme moderadamente galante, que seja uma mistura de terno com eterno. Um misto de mar e céu, uma fusão de dia e noite, a dualidade entre yin e yang. O compactuar da Natureza com Homem.
Recorda que o ligeiro balancear cativa todo o equilíbrio perfeito.
A quinta lição é o estimar da primeira balada e canção, do segundo beijo com benção, da terceira louca possante emoção e do quarto onde o orgasmo se encurralou na redenção. Mas ninguém te pode ensinar a seres um apaixonado, por isso aprende só esta última lição.
A quinta lição é o estimar da primeira balada e canção, do segundo beijo com benção, da terceira louca possante emoção e do quarto onde o orgasmo se encurralou na redenção. Mas ninguém te pode ensinar a seres um apaixonado, por isso aprende só esta última lição.
«jd»
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