Pois é na História que pertencemos
e é na fábula que nos merecemos,
por sermos animais mortos
que se falam sem leves modos.
Por nos fixarmos sem modos
ou com delicados modos únicos,
fazendo desse modo único o único modo operacional
e levando a bom porto o nosso puro lado emocional.
E somos os animais ilógicos
e somos a máxima da linhagem
somos um nada de todo o Universo,
mas representamos todo o seu lado selvagem.
Somos o inelegível fraco bom,
somos o inconfundível forte mau,
somos a segurança, a criação e o dom
e o domínio pela catana e pela força do pau.
Somos a indomável Espécie que ninguém gostaria de ter,
a brava rebeldia que Deus foi obrigado a conceber.
«jd»
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