Lídia, chamava-te Julieta
se me resgatasses o coração.
Chamava-te pelo nome,
que tão nada te conheço,
por um beijo lacónico
pelo qual me adoeço.
As ruas, as luas
e todas as capitais
- porventura industriais -
estão negras e sujas
do amor que ninguém tem.
Mas Lídia, se me tens o coração,
arde-me a garganta num
espaço de oração.
Beija-me, nem que seja
num ato melindrado,
sente o lábio que te
está solto e apaixonado.
Encanta-te por me sentir
por ti encantado.
«jd»
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