É no amor que me revejo,
é no romance que empenho a vida.
Se houver algo após o beijo,
que seja um perene abraço na avenida.
É no amor que eu demais instalo
a instituição que rege a minha poesia,
se ela um dia falir num fugaz intervalo,
que aniquile esta minha fraca sinestesia.
Porque sou um excecional poeta ordinário
que se dedica à escrita de versos de amor.
É no amor que as esperanças saem ao contrário,
quando se trata como jarro alguém que é uma flor.
«jd»
Sem comentários:
Enviar um comentário