Amor, sonhei contigo novamente
Sonhei o sonho perfeito,
fotografei-te beijos
repletos de respeito.
Adormeci, mas quando acordei,
acordei feliz - assim me nomeio -
despertei e colidi com o céu e a terra
e nós, Anjos apaixonados, no seu meio.
Tu, Anjo efeminizado, teimas
domando-me como molécula do teu ar.
O silêncio do teu corpo pictórico
é o temperamento do meu olhar.
E encontramo-nos todos os sábados,
pela madrugada, na esquina do abraço.
E no alpendre do vizinho vê-mos
o sol nascer do ventre do terraço.
Esta história pede uma moral e di-la-ei
com a delicadeza com que me julgo teu enamorado:
perseguir a perfeição é o fado do humano,
mas encontrá-la é um destino do apaixonado.
«jd»
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