Digam a alguém que eu não sou ninguém.
E violem-me no escuro.
Violem-me os direitos. Os esquerdos também.
Encriptem-me por números.
Pintem-me em quadros, gravuras:
reportagens de cidadãos adúlteros.
Façam esboços fracos e subtrações.
Façam tudo em mim, porque eu por
vós já faço tudo, inclusive sem razões.
Já que nada presto, porque até tenho de evitar
a maldição de ser anémico humano aberto ao ar
- fugindo dos hospitais como o diabo foge da cruz -
que trilho nacional é este, se na sua pátria não há sinal de luz?
O povo ordena com vozes de segunda geração;
geração futura de presente que exige a rendição.
É demais. Vocês não são categoricamente os tais.
E tu líder? Decide para ontem: ficas ou vais?
«jd»
um pouco à imagem que deixei em Portugal, de Setembro de 2012.
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