Quero cobertores meigos e frios
e Invernos quentes e secos.
Quero aventuras de uma vida
sem pobrezas escondidas nos becos.
Procuro-te sem me dirigir a ti,
porque não vivemos o mesmo patamar.
És bonita e cativante quando me chamas,
sem nunca acudires por quem amas.
Nesse lamacento mar de chamas
deturpadas, crescentes e circulares
vendes-me o teu calor neutro e frio
com a ferocidade dos teus globos oculares.
Porque além do teu olhar não falar,
não sei de que olhar estou eu próprio a falar.
Não sei quem és, nem conheço as tuas emendas,
não sei os meus direitos, nem sei as tuas agendas.
«jd»
adorei este, está qualquer coisa mesmo!
ResponderEliminarinês :)