sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Temos De Nos Pintar

A vida é um romance cheio de paixões.
É tão repleta de paixões pintadas,
como munida de desgostos matizados.
Não há lugar para problema.
Como romance que é,
só nos deve permitir guardar
as boas recordações dela,
nunca as más.
O apaixonado nasce,
o apaixonado jaz.
O oposto de amor
é o defunto canto de paz.
Nos namoros de primavera
namoramos com humanos,
pessoas bonitas,
muitas ou poucas
- é irrelevante para neste meu exemplo -
mas quando o galantear termina
temos de guardar o que de bom
aprendemos com ele,
o quanto nos elevou a alma,
os carinhos que repartimos.
A vida é como um romance gigante.
A minha ideia, como todas as ideias,
nasce da experiência cognitiva, emocional.
Insisto em dizer que é
toda ela imperfeita.
Sou político, sou diplomata,
sou por quem eu vivo
e não pelo quem mata.
Sou romântico, sou morto d'amores,
resido na vida pela poesia
e para seus terrores.
Eu às vezes, um pouco como toda a gente,
contrario o que penso (na mente)
com os meus atos (no corpo).
É dificílimo tornamos o nosso agir
coerente e uniforme,
todavia vivemos para finalizar.
Temos de viver para que a felicidade
se torne uma máxima importante,
um objetivo incessante.
Temos de viver para colorir os outros
e para servir-mos de tela também.
Temos de nos pintar.

«jd»
lamento a minha
incongruência rimática.

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