segunda-feira, 14 de maio de 2012

Guerrilha Lusitana

No amor e na guerra,
inevitávelmente há sempre algo que se perde,
contrapondo com outra coisa que se vence.

No amor e na guerra,
há sempre histórias e memórias de sonos restaurados,
de fotografias bem queimadas e e rastilhos mal tirados.

No amor e na guerra,
eu falo com o homem do tempo e pergunto-lhe as horas.
Ainda tão tarde? Porque tão pouco te fazes e tanto te demoras?

Bom, o amor e a guerra
são palcos das maiores e avultadas ameaças terroristas.
É o lugar, a cena onde o blindado herói sempre nos acena.

É pois no amor e na guerra
que descobrimos a força dos pulmões, a eloquência para revitalizar as nossas emoções.
Onde empenhamos a espingarda descravada, desferindo profundas e loucas feições.

Então confesso que no amor, ou na guerra,
descubro-te sempre um rasgado sorriso num idoso e desusado plátano,
broto da inibição, aproximo-me - nomeando-me teu lusitano apaixonado.

«jd»

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