"Se não sorrires para a vida, ela nunca sorrirá para ti"
Assim consenti um espírito novo para mim,
pois do velho eu mal ou bem me exprimi e fugi.
Como o arco não abraça a argola,
o passarinho não foge da gaiola.
É então numa gaiola que eu duplamente coexisto,
há medida que do outro lado o fiscal me solicita o visto.
Esse medo não me faz a coragem querer quebrar,
porque profundamente eu sei que a grande luta interior
é colidir e topar a forma mais eficiente de te poder amar.
Mas no fundo, no fundo
lágrima derramada sob cólera acesa
torna uma mútua descompatibilidade
sem qualquer regalo ou surpresa.
Nesse profundo fundo é onde me questiono,
interrogando-me sobre factos factuais,
deliberando-me sobre a minha vida
e quiçá inclusive a dos demais.
E demais não é de ganir e pedir,
que na simétrica e vertical espiral
onde te encontras neste momento,
talvez me possa eu fazer subir e medir.
Mas então o empolado amor fracassou
porque o cupido tanto e tanto se esforçou,
mas a água dos cerrados tetos sobre mim se precipitou
e assim o deus do amor apenas a um dos dois pássaros acertou.
Pois em cada "L" de esquina
onde que vejo um arremessado casal amigo,
extraordináriamente lembro-me sem memória
dos meus tantos luares vividos ao desabrigo.
Já não mais lá estou.
«jd»
adoro mesmo joão :o
ResponderEliminarObrigado Daniela, fico feliz por leres os poemas que escrevo. :)
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