domingo, 20 de maio de 2012

Intransigente Seleção

A imperfeição num ser humano
pode ser o mais cativante e sedutor
pode ser tudo o de mais formoso e encantador.

Não nos agrada a perfeição, a balada, o ritmo e o som.
Não gosto de mamíferos, não gosto de mulheres
enquanto o sol recolhe, por favor lua, não desesperes.

Pessoas tão perfeitas, deuses do Olimpo!
Nem num futuro, nem no já passado,
jamais irrefutáveis citações serão oradas
por debaixo da ponte, sob a vista dum eirado.

Não querem o meu cunho, a minha marca?
Continuem achando-se autênticos bestiais,
mas desacreditem em vós e só vós mesmos,
pois não passam de bestas encabeçadas numa arca.

Oh, nunca vão aprender nada comigo...
Nunca irão levar nada de mim? Oh!
Estou tão subcarregado por lastimados protões,
deformado em positividade de benignas ações.

Ouve lá, acorda e dorme de volta.
Chama para ti a chama que te deixa à solta.
Queima papeis, tortura e come esses tantos reis.
Vamos apostar; jogar numa purificação.
Vamos todos completar outra pessoa.
É pois, a vida come-nos, selecciona-nos.

«jd»

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