Dá-me o ar que não te sugo
e devolve o que sugaste de mim.
Dá-me um pouco de pena de ti
e retribui a pétala de jasmim
que se me levaste daqui.
Somos todos pedaços.
Pedaços amavelmente
desperdiçados.
Porquê respirar o negro ar,
ar que nos faz constantes
desgraçados?
Eu, que sofro com o que escrevo,
bem sei exprimir o que é tolerar
a dor com que nos vingamos.
Esta é a evidente sanção
com que nos castigamos.
Quando o romance é tudo,
a ausência desse tudo
é nada.
«jd»
Sem comentários:
Enviar um comentário