Habitamos um lugar já sem opções.
Um mundo redondo e pouco honrado.
Um sitio redondo, mas quadrado.
Quadrado porque submerge sob as ações.
As pessoas já não mais são pessoas.
E as árvores já não mais lhes falam.
Até as emoções já não mais baralham.
O ar asfixia e as núvens são nódoas.
O nosso mundo é servo do meio corrupto.
Permite-se levar pela usura do seu dinheiro.
Há poucos sem a gula do caça herdeiro.
Mas quem isso vê é só o talhado inupto.
O conformismo começa, é duro e mata!
A volúpia de não fazer nada,
a persistência é unicamente fachada,
já só transfigura o crente num pirata.
João Dias
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